Se, olhando para o céu,
O vejo cintilar,
Não devo questionar.
Uma ilusão tão passageira,
Vejo o brilho das estrelas,
Sinto a treva altaneira.
Vão surgindo os olhares,
Anseiam melodia,
Se faz a parceria.
Entre nosso chão e o firmamento,
Que nos ouça então o céu,
Que nos leve a ele o vento.
E, assim, se vai o samba, oh flor,
E vai para nos recompor.
Essa união então persiste,
Mesmo que sendo triste,
Se faz só em ser bela.
Fecha a cortina, o astro-rei,
É fugaz a festa, eu sei,
Mas um brilho nos revela.